Padroeiro da Catalunha















Os reis e o povo da Catalunha impulsionaram a celebração da festa de São Jorge por todas as regiões catalãs. Em Valência, em 1343 já era uma festa popular, em 1407, Mallorca celebrava-a publicamente. Em 1436, a Generalidade da Catalunha propôs, nas côrtes reunidas em Montsó, a celebração oficial e obrigatória de São Jorge, em 1456, as côrtes reunidas na Catedral de Barcelona ditaram uma constituição que ordenava a festa, inclusa no código das Constituições da Catalunha. As remodelações do Palácio da Generalidade (sede do governo Catalão) feitas durante o século XV são a prova mais clara da devoção a São Jorge, ao colocar uma imagem do santo na fachada do Palácio da Generalitat, e construir no seu interior uma capela de São Jorge.














Detalhe da imagem de São Jorge na fachada do Palácio da Generalitat. Ao lado a Capela.












A Cataluña celebra de uma forma muito especial o dia do livro. No dia 23 de abril os homens presenteiam com rosas às mulheres e estas presenteiam com um livro os homens. Esta bonita tradição baseia-se na lenda de São Jorge ou "Sant Jordi", como se diz em catalão, uma das línguas oficiais de Espanha. A lenda conta que um feroz dragão tinha aterrorizados aos habitantes do reino, queimava os bosques, se comia ao ganado, destroçava os cultivos... Decidiu-se então que tinha que dar fim a essa ânsia destruidora e negociaram um acordo depois de duras horas de discussão. O pacto consistia em que todos os dias entregariam ao dragão uma jovem para saciar o apetito do monstro. Assim estiveram um tempo e pouco a pouco o reino se foi ficando sem mulheres jovens. Para que não tivesse problemas, sempre se fazia a eleição mediante um sorteio para eleger à mulher que devia ser entregue ao dragão. Num dia, a sorte quis que fosse a mulher do rei quem devia ser entregue ao dragão. Depois de deixá-la no lugar assinalado, marcharam-se ao povo por temor a que o dragão lhes fizesse dano. Ao cabo de um momento, este apareceu e, quando se ia comer à donzela, um cavalheiro que montava um cavalo branco atacou ao dragão. Ambos estiveram a brigar por longo momento e num dos lances do combate, São Jorge, que assim se chamava o cavalheiro, fincou sua lança em em ventre do malvado dragão, matando-o no acto. Da ferida que o lanzazo lhe tinha produzido ao monstro manava muito sangue que quando entrou em contacto com o solo, se converteu em rosas. São Jorge pegou uma daquelas fabulosas rosas e presenteou à donzela que a levou ao povo entre grandes gritos de alegria. Desde então até agora, a cada 23 de abril os homens presenteiam uma rosa à dama que reina em seu coração. As damas, para corresponder tal detalhe para com elas, presenteiam um livro a seus amados.
Cataluña celebra deste modo o dia do livro.

Um comentário:

  1. Oh! Grandes (Verdadeiros): Amigos (Irmãos)! Sempre! Santo São Jorge, Orixá Ogum, Oguns, e o Meu Ogum! Sempre! Saravá! Sempre! Male! Sempre! Agradecido, Grato: demais, por tempo demais, por tudo de: bom (bem, otimo, excelente), a mim! Sempre! Amém! Axe, Axe, muito Axe!...

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